Livro:
Jó
6:12
É porventura a minha força a força da pedra? Ou é de cobre a minha carne?
Jó
6:13
Está em mim a minha ajuda? Ou desamparou-me a verdadeira sabedoria?
Jó
6:14
Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-Poderoso.
Jó
6:15
Meus irmãos aleivosamente me trataram, como um ribeiro, como a torrente dos ribeiros que passam,
Jó
6:16
Que estão encobertos com a geada, e neles se esconde a neve,
Jó
6:17
No tempo em que se derretem com o calor, se desfazem, e em se aquentando, desaparecem do seu lugar.
Jó
6:18
Desviam-se as veredas dos seus caminhos; sobem ao vácuo, e perecem.
Jó
6:19
Os caminhantes de Tema os vêem; os passageiros de Sabá esperam por eles.
Jó
6:20
Ficam envergonhados, por terem confiado e, chegando ali, se confundem.
Jó
6:21
Agora sois semelhantes a eles; vistes o terror, e temestes.
Jó
6:22
Acaso disse eu: Dai-me ou oferecei-me presentes de vossos bens?
Jó
6:23
Ou livrai-me das mãos do opressor? Ou redimi-me das mãos dos tiranos?
Jó
6:24
Ensinai-me, e eu me calarei; e fazei-me entender em que errei.
Jó
6:25
Oh! quão fortes são as palavras da boa razão! Mas que é o que censura a vossa argüição?
Jó
6:26
Porventura buscareis palavras para me repreenderdes, visto que as razões do desesperado são como vento?
Jó
6:27
Mas antes lançais sortes sobre o órfão; e cavais uma cova para o amigo.
Jó
6:28
Agora, pois, se sois servidos, olhai para mim; e vede se minto em vossa presença.
Jó
6:29
Voltai, pois, não haja iniqüidade; tornai-vos, digo, que ainda a minha justiça aparecerá nisso.
Jó
6:30
Há porventura iniqüidade na minha língua? Ou não poderia o meu paladar distinguir coisas iníquas?
Jó
7:1
PORVENTURA não tem o homem guerra sobre a terra? E não são os seus dias como os dias do jornaleiro?